Clube pauferrense encerrou rodadas como lanterninha do Campeonato de Futebol potiguar
Além de ter terminado as rodadas do primeiro turno como lanterninha do Campeonato Estadual de Futebol 2010, o Centenário Pauferrense ainda coleciona títulos em outros campos que reforçam sua má fase.
O time também se deu mal fora das quatro linhas. Levantamento com base nos números divulgados pela FNF – Federação Norte-riograndense de Futebol – mostram a dimensão exata do problema.
A média de público do Centenário como clube mandante de campo foi de meros 378 torcedores. A mais baixa entre os 10 times participantes do certamente desportivo.
O time também foi o que teve a menor faixa de público: 1.513 expectadores. Nada comparado com o América, que ocupando a primeira posição arrastou para os estádios nada menos que 25.183 pessoas.
O Centenário Pauferrense divide com o Baraúnas de Mossoró a menor renda bruta por clube. O primeiro arrecadou R$ 17.507,00, enquanto que o segundo amealhou R$ 16.973,00.
Quando mandante de campo, o time de Pau dos Ferros colheu basicamente de bilheteria cerca de R$ 4.377,00, já o tricolor mossoroense, aproximados R$ 4.243,00.
Os valores são bastante expressivos e servem para mostrar que a crise que se instalou no Centenário Pauferrense é bem mais séria do que se possa imaginar.
A intromissão direta do prefeito Leonardo Rego (DEM) nos destinos do time, ao levar à público uma disputa travada com o advogado Assis Correia, e que até então estava restrita apenas aos bastidores do Clube, só fez agravar a situação.
Para não ver o time fora da competição, o presidente do CCP acabou cedendo a diretoria técnica para um aliado de Leonardo Rego, inclusive coordenador de Esporte da municipalidade, Paulo Avelino.
Os desmandos podem provocar um estrago ainda maior, caso o time venha a ser rebaixado da Primeira para a Segunda Divisão do Futebol potiguar, um pesadelo que certamente nenhum torcedor pauferrense gostaria de assistir.
A interferência do prefeito Leonardo Rego pode acabar por acarretar em perdas para seu grupamento político, desejosa em reconduzir à Assembléia Legislativa o deputado estadual Getúlio Rego (DEM).
A primeira partida pelo Segundo Turno é apenas o ponta-pé inicial. Os próximos lances do time é que definirão a manutenção do Centenário na Série “A” e a reação do torcedor.
Com o baixo orçamento de R$ 60 mil previsto, um time amador e mal remunerado em campo e uma diretoria técnica imposta de cima para baixo, não é de se esperar muito.
Estádio “9 de Janeiro”: menor público pagante e liberação controversa
Mesmo sem ter condições de sediar uma partida sequer, conforme laudos já haviam atestado em primeira instância, o estádio “9 de Janeiro” acabou sendo liberado para abrigar a final entre América e Corintians.
Uma inspeção feita em dezembro pela Visa, a Vigilância Sanitária, órgão vinculado à própria Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento, comprovou as condições precárias do local.
O documento que foi entregue nas mãos do presidente do CCP – Clube Centenário Pauferrense –, advogado Assis Correa, e que o jornal Tribuna do Alto Oeste teve acesso, atesta a má-conservação do estádio.
Os vestuários apresentam fiação exposta, portas e fechaduras danificadas, vasos sanitários sem tampa, salitre, fissuras na base dos bancos, rachaduras no piso e nas paredes e uma porção de outros problemas.
Com tantas questões pendentes, o resultado não poderia ter sido outro: numa dividida dentro da área, o atacante corintiano Wilson acabou sofrendo uma séria contusão ao esbarrar nos ferros de sustentação da trave do estádio.
O atleta teve que ser retirado às presas de campo e encaminhado para atendimento médico no Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos Andrade. Pior: o impacto provocou um corte no joelho que pegou dez pontos.
O estádio “9 de Janeiro” de Pau dos Ferros contabilizou o menor público pagante do Primeiro Turno: 1.186 expectadores, contra 26.957do Machadão, em Natal. Não foi para menos. Pelas condições do local...
Além de ter terminado as rodadas do primeiro turno como lanterninha do Campeonato Estadual de Futebol 2010, o Centenário Pauferrense ainda coleciona títulos em outros campos que reforçam sua má fase.
O time também se deu mal fora das quatro linhas. Levantamento com base nos números divulgados pela FNF – Federação Norte-riograndense de Futebol – mostram a dimensão exata do problema.
A média de público do Centenário como clube mandante de campo foi de meros 378 torcedores. A mais baixa entre os 10 times participantes do certamente desportivo.
O time também foi o que teve a menor faixa de público: 1.513 expectadores. Nada comparado com o América, que ocupando a primeira posição arrastou para os estádios nada menos que 25.183 pessoas.
O Centenário Pauferrense divide com o Baraúnas de Mossoró a menor renda bruta por clube. O primeiro arrecadou R$ 17.507,00, enquanto que o segundo amealhou R$ 16.973,00.
Quando mandante de campo, o time de Pau dos Ferros colheu basicamente de bilheteria cerca de R$ 4.377,00, já o tricolor mossoroense, aproximados R$ 4.243,00.
Os valores são bastante expressivos e servem para mostrar que a crise que se instalou no Centenário Pauferrense é bem mais séria do que se possa imaginar.
A intromissão direta do prefeito Leonardo Rego (DEM) nos destinos do time, ao levar à público uma disputa travada com o advogado Assis Correia, e que até então estava restrita apenas aos bastidores do Clube, só fez agravar a situação.
Para não ver o time fora da competição, o presidente do CCP acabou cedendo a diretoria técnica para um aliado de Leonardo Rego, inclusive coordenador de Esporte da municipalidade, Paulo Avelino.
Os desmandos podem provocar um estrago ainda maior, caso o time venha a ser rebaixado da Primeira para a Segunda Divisão do Futebol potiguar, um pesadelo que certamente nenhum torcedor pauferrense gostaria de assistir.
A interferência do prefeito Leonardo Rego pode acabar por acarretar em perdas para seu grupamento político, desejosa em reconduzir à Assembléia Legislativa o deputado estadual Getúlio Rego (DEM).
A primeira partida pelo Segundo Turno é apenas o ponta-pé inicial. Os próximos lances do time é que definirão a manutenção do Centenário na Série “A” e a reação do torcedor.
Com o baixo orçamento de R$ 60 mil previsto, um time amador e mal remunerado em campo e uma diretoria técnica imposta de cima para baixo, não é de se esperar muito.
Estádio “9 de Janeiro”: menor público pagante e liberação controversa
Mesmo sem ter condições de sediar uma partida sequer, conforme laudos já haviam atestado em primeira instância, o estádio “9 de Janeiro” acabou sendo liberado para abrigar a final entre América e Corintians.
Uma inspeção feita em dezembro pela Visa, a Vigilância Sanitária, órgão vinculado à própria Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento, comprovou as condições precárias do local.
O documento que foi entregue nas mãos do presidente do CCP – Clube Centenário Pauferrense –, advogado Assis Correa, e que o jornal Tribuna do Alto Oeste teve acesso, atesta a má-conservação do estádio.
Os vestuários apresentam fiação exposta, portas e fechaduras danificadas, vasos sanitários sem tampa, salitre, fissuras na base dos bancos, rachaduras no piso e nas paredes e uma porção de outros problemas.
Com tantas questões pendentes, o resultado não poderia ter sido outro: numa dividida dentro da área, o atacante corintiano Wilson acabou sofrendo uma séria contusão ao esbarrar nos ferros de sustentação da trave do estádio.
O atleta teve que ser retirado às presas de campo e encaminhado para atendimento médico no Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos Andrade. Pior: o impacto provocou um corte no joelho que pegou dez pontos.
O estádio “9 de Janeiro” de Pau dos Ferros contabilizou o menor público pagante do Primeiro Turno: 1.186 expectadores, contra 26.957do Machadão, em Natal. Não foi para menos. Pelas condições do local...
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